- Dor e lágrimas em homenagem às vítimas do festival de música de 7 de outubro em Israel
- Barcelona espera voltar ao Camp Nou 'antes do final do ano'
- Líder indígena espera que a Amazônia ganhe 'força' na COP16
- Dirigentes do mundo expressam sua 'dor' no aniversário de ataque do Hamas contra Israel
- Paris recebe a primeira grande retrospectiva da pintora brasileira Tarsila do Amaral
- Os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina nos últimos dez anos
- Dois americanos ganham o Prêmio Nobel de Medicina por avanços na regulação genética
- Entre vigílias e protestos, Israel relembra o 1º aniversário do ataque mortal do Hamas
- Governo japonês admite que alterou foto 'desalinhada' do gabinete
- Prefeito é assassinado no México, seis dias após assumir o cargo
- Campo bolsonarista sai fortalecido do 1º turno das municipais no Brasil
- Clube chileno homenageia vítimas palestinas da guerra em Gaza
- PSG empata com Nice (1-1) e Monaco assume liderança isolada
- Alcaraz, Sinner e Medvedev vão às oitavas do Masters 1000 de Xangai
- Velas, orações e música para relembrar ataque do Hamas a Israel em 7/10
- Real Madrid confirma gravidade da lesão de Carvajal, que não jogará mais na temporada
- Gauff vence Muchova em Pequim e conquista seu segundo título em 2024
- Juventus cede empate em casa contra Cagliari (1-1) e fica mais longe do líder Napoli
- Chelsea empata, Manchester United segue sem vencer e Tottenham perde de virada
- Tempestade Milton vira furacão nos EUA ao avançar para Flórida
- Papa Francisco pede 'cessar-fogo imediato' no Oriente Médio
- Papa Francisco anuncia brasileiro entre 21 novos cardeais
- Bayern cede empate nos acréscimos na visita ao Eintracht Frankfurt (3-3)
- Barça vence Alavés (3-0) com hat-trick de Lewandowski e é líder isolado do Espanhol
- Morre aos 94 anos a presidente da Câmara dos Deputados do México
- Tunísia vota em eleições presidenciais com atual chefe de Estado como favorito
- Reino Unido registra no sábado recorde de quase mil migrantes que cruzaram Canal da Mancha
- Com lesão cervical, Vini Jr é cortado da Seleção; Dorival convoca Andreas Pereira
- Kamala diz que EUA manterá 'pressão' sobre Israel por cessar-fogo
- Sul de Beirute é alvo de intensos bombardeios israelenses na véspera do aniversário de 7/10
- Manifestações no mundo em apoio à Gaza, um ano após o 7/10
- Irã já tem resposta preparada em caso de ataque israelense
- Adolescente de 15 anos é esfaqueado 50 vezes e queimado vivo na França
- Brasil vota em municipais marcadas por suspense em São Paulo com Pablo Marçal
- Protesto exige que presidente dominicano faça deportações maciças de haitianos
- 'Nunca vou desistir', diz Trump na cidade onde sofreu tentativa de assassinato
- Argentina tem dois desfalques para jogos contra Venezuela e Bolívia pelas Eliminatórias
- Monaco vence Rennes (2-1) e assume liderança provisória do Francês
- Com gol de Vini, Real Madrid vence Villarreal (2-0) e coloca pressão sobre líder Barça
- Inter de Milão vence Torino (3-2) com hat-trick de Thuram
- Israel, em alerta máximo antes do aniversário do 7/10, promete responder ataque do Irã
- Milhares vão às ruas de várias cidades em apoio a Gaza, um ano após o 7/10
- Trump retorna a Butler, cidade onde quase foi assassinado
- Após surpreender Real Madrid, Lille vence Toulouse de virada na Ligue 1
- Na Carolina do Norte, vale segue quase incomunicável uma semana após furacão Helene
- Alisson se lesiona e vai desfalcar Brasil nas Eliminatórias; Weverton é convocado
- País mais afetado por surto de mpox, RD Congo começa campanha de vacinação
- Liverpool bate Crystal Palace e é líder da Premier; City e Arsenal vencem de virada
- Milhares marcham em Londres em apoio a Gaza, um ano depois de 7 de outubro
- Irã é uma 'ameaça permanente', diz presidente de Israel antes de aniversário do 7/10
Entra em vigor lei que restringe aborto na Flórida
Uma lei que proíbe o aborto após seis semanas de gestação, uma das mais restritivas dos Estados Unidos, entrou em vigor nesta quarta-feira (1º) na Flórida, o que o presidente Joe Biden chamou de "pesadelo" promovido por seu rival e antecessor Donald Trump.
Trump frequentemente se gaba ter sido responsável por propiciar a decisão da Suprema Corte de acabar com o direito ao aborto em âmbito federal em junho de 2022, deixando a questão para os estados.
Uma decisão que se tornou possível porque, durante o seu mandato (2019-2021), o então presidente republicano inclinou a alta corte para o campo conservador com a renovação de três de seus nove juízes.
"Hoje, uma proibição extremista do aborto entra em vigor na Flórida, vetando o aborto antes mesmo de muitas mulheres saberem que estão grávidas", disse Biden em um comunicado.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, está visitando a Flórida, governada pelos republicanos, nesta quarta-feira para fazer um discurso no qual criticará Trump.
Biden, de 81 anos, já viajou na semana passada para o estado do sudeste, um dos mais populosos do país, que votou esmagadoramente em Trump nas duas últimas eleições presidenciais.
Os democratas estão tentando fazer do aborto uma questão importante nas urnas em novembro, esperando que isso lhes renda votos contra Trump, de 77 anos.
- 'Monitoradas e punidas' -
Sob a liderança do governador Ron DeSantis, um pré-candidato à indicação republicana, a Flórida reduziu o prazo legal para abortos duas vezes: primeiro de 24 para 15 semanas de gravidez e depois para seis semanas, sem exceções para estupro ou incesto.
Antes desta quarta-feira, o estado servia de refúgio para muitas mulheres do sudeste dos Estados Unidos, uma região onde as restrições ao aborto se multiplicaram desde que a Suprema Corte derrubou a jurisprudência do caso "Roe vs. Wade", que garantia o direito federal de interromper a gestação.
Harris, a primeira vice-presidente mulher do país, tem feito cada vez mais declarações sobre o assunto nos últimos meses.
Em um discurso em Jacksonville nesta quarta-feira, ela chamará as restrições na Flórida e em outros 20 estados de "proibições de aborto de Trump".
Harris também deverá criticar Trump por uma entrevista à revista Time publicada na terça-feira, na qual ele disse que os estados poderiam monitorar a gravidez das mulheres para ver se elas fizeram aborto apesar da proibição.
"Sob Donald Trump, seria normal que as mulheres fossem monitoradas e punidas pelo governo", declarará Harris em Jacksonville. "Joe Biden e eu temos um ponto de vista diferente: acreditamos que nenhum político eleito deve se interpor entre uma mulher e um médico."
- Uma questão política espinhosa -
Trump está tentando encontrar equilíbrio entre um público americano amplamente pró-aborto e a parte mais conservadora de seu eleitorado.
Quando perguntado pela Time se ele apoiaria uma proibição federal do aborto, como a direita religiosa está exigindo, o ex-presidente não comentou.
Com as viagens de Biden e Harris à Flórida, os democratas estão trazendo a questão do direito ao aborto para o bastião de Trump, que passa a maior parte do tempo em sua residência em Mar-a-Lago, na parte sudeste do estado.
DeSantis aprovou o prazo de seis semanas para o aborto em abril de 2023, mas sua implementação foi adiada até agora porque várias organizações denunciaram a medida, alegando que ela violava as leis estaduais de privacidade.
A Suprema Corte da Flórida rejeitou essa denúncia há um mês, permitindo que a lei entrasse em vigor nesta quarta-feira.
O tribunal superior concordou, no entanto, no mesmo dia, em que os eleitores decidirão em novembro se reverterão as restrições ao aborto impostas pelo governo DeSantis.
Quando comparecerem às urnas na eleição presidencial de novembro, os eleitores também votarão sobre uma emenda para garantir o direito à interrupção voluntária de gestação. Para que o texto seja aprovado, ele precisará de 60% de votos a favor.
F.Ferraz--PC