- Bolsas chinesas sobem mais de 10% na abertura e HK cai
- Socorristas buscam criança desaparecida após deslizamento no Norte
- Kamala diz que não vai se reunir com Putin se Ucrânia não estiver representada
- Famílias israelenses enlutadas homenageiam vítimas do 7/10 em Tel Aviv
- Prêmio Nobel relembra momento 'Eureka' da descoberta do microRNA
- Milhares de argentinos lembram aniversário de ataque do Hamas a Israel
- Netanyahu promete continuar combates no dia em que ataque do Hamas completa um ano
- Sombra do #MeToo paira sobre indústria da música
- Morre aos 91 anos Cissy Houston, mãe de Whitney e ganhadora do Grammy
- Equador: empresários denunciam cortes de energia que afetam setor produtivo
- MLS bate recorde de público com 11 milhões de espectadores
- Um ano após ataque do Hamas, manifestação na Cisjordânia celebra 'resistência' a Israel
- Nos EUA, Suprema Corte da Geórgia restabelece lei que restringe aborto
- Hezbollah pede que combatentes não coloquem capacetes azuis em perigo
- Com Darwin Núñez e caras novas, Uruguai anuncia convocados para as Eliminatórias
- Presidente da Tunísia é reeleito com 90,7% dos votos (autoridade eleitoral)
- Trump diz que Faixa de Gaza poderia ser 'melhor que Mônaco'
- Biden e Kamala pedem paz no Oriente Médio no aniversário do ataque do Hamas a Israel
- 'Povo das Águas' se soma à luta contra o fogo que consome o Pantanal
- Sonda Hera é lançada para estudar um asteroide desviado pela Nasa
- Messi está entre os candidatos a melhor jogador da MLS
- 'Filhos' da diáspora venezuelana vestem a camisa da seleção 'Vinotinto'
- Restauração da Fontana de Trevi prosseguirá até o fim do ano
- 'Armas fantasmas' e direitos trans estão na agenda na Suprema Corte dos EUA
- Lesionado, Garnacho desfalcará Argentina nas Eliminatórias
- Habitantes de Gaza denunciam um ano 'cheio de sofrimento' desde 7 de outubro
- Milton vira furacão de categoria máxima e ameaça México e Flórida
- Deschamps diz que poupou Mbappé 'para privilegiar interesse do jogador'
- Coco Gauff volta ao Top 5 da WTA após título em Pequim
- Ucrânia bombardeia terminal petrolífero na Crimeia enquanto Rússia conquista mais uma localidade
- Neeskens, o melhor parceiro de Cruyff no auge do 'futebol total'
- Aborto, uma arapuca eleitoral em Nebraska
- MicroRNAs, engrenagens do funcionamento extremamente complexo do genoma
- Seleção precisa de 'melhora rápida', diz Dorival
- Morre aos 73 anos Johan Neeskens, ídolo do futebol holandês
- Dor e lágrimas em homenagem às vítimas do festival de música de 7 de outubro em Israel
- Barcelona espera voltar ao Camp Nou 'antes do final do ano'
- Líder indígena espera que a Amazônia ganhe 'força' na COP16
- Dirigentes do mundo expressam sua 'dor' no aniversário de ataque do Hamas contra Israel
- Paris recebe a primeira grande retrospectiva da pintora brasileira Tarsila do Amaral
- Os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina nos últimos dez anos
- Dois americanos ganham o Prêmio Nobel de Medicina por avanços na regulação genética
- Entre vigílias e protestos, Israel relembra o 1º aniversário do ataque mortal do Hamas
- Governo japonês admite que alterou foto 'desalinhada' do gabinete
- Prefeito é assassinado no México, seis dias após assumir o cargo
- Campo bolsonarista sai fortalecido do 1º turno das municipais no Brasil
- Clube chileno homenageia vítimas palestinas da guerra em Gaza
- PSG empata com Nice (1-1) e Monaco assume liderança isolada
- Alcaraz, Sinner e Medvedev vão às oitavas do Masters 1000 de Xangai
- Velas, orações e música para relembrar ataque do Hamas a Israel em 7/10
França quer proibir a 'discriminação capilar'
A Assembleia Nacional (Câmara dos Deputados) da França aprovou nesta quinta-feira em primeiro turno um projeto de lei contra a "discriminação capilar", em particular no local de trabalho, apesar das críticas de alguns analistas sobre a utilidade da iniciativa.
Promovido por Olivier Serva, deputado independente pelo departamento francês de ultramar de Guadalupe, o texto pretende acrescentar "o corte, a cor, o comprimento ou a textura do cabelo" à lista de discriminações que podem ser punidas por lei.
O texto, que foi aprovado por 44 votos a favor e dois contrários, deve ser debatido agora no Senado, onde o resultado da votação é incerto.
"Na França, a discriminação baseada na aparência física já é sancionada, na teoria", declarou Serva. "Mas há uma lacuna entre a teoria e a realidade", destacou.
O deputado mencionou "as mulheres negras que se veem obrigadas a alisar o cabelo" antes de uma entrevista de emprego, "as pessoas ruivas, vítimas de muitos preconceitos negativos" e os "homens calvos".
"Estou aqui com minhas tranças. Minhas perucas. Quando me candidatava a alguns empregos, me pediam para alisar o cabelo", disse a deputada negra Fanta Berete, integrante da maioria presidencial.
Leis similares existem em quase 20 estados dos Estados Unidos, que identificaram a discriminação capilar como uma expressão de racismo.
No Reino Unido, a Comissão para a Igualdade e os Direitos Humanos publicou diretrizes contra a discriminação capilar nas escolas.
Serva mencionou um estudo norte-americano que mostra que 25% das mulheres negras entrevistadas afirmaram que perderam vagas em processos seletivos devido à forma como usavam o cabelo nas entrevistas de emprego.
Este tipo de estatística é difícil de encontrar na França, que proíbe a compilação de dados pessoais que mencionem a raça ou a origem étnica de uma pessoa com base nos princípios "universalistas" da República Francesa.
O projeto de lei não contém, de fato, o termo "racismo", observou Daphné Bedinade, antropóloga social. Ela destacou que a omissão é problemática.
"Fazer que isto trate apenas de discriminação pelo cabelo é mascarar os problemas das pessoas cujo cabelo as tornam objeto de discriminação, em sua maioria mulheres negras", declarou ao jornal Le Monde.
Para a ministra da Igualdade de Gênero, Aurore Bergé, o texto tem o "mérito de evidenciar este tipo de discriminação", embora a lei "já nos permita lutar" contra ela.
Alguns críticos do texto o consideram desnecessário porque a discriminação baseada na aparência física já é proibida por lei. "Não há nenhuma brecha legal", disse Eric Rocheblave, advogado especializado em direito trabalhista.
R.Veloso--PC