- Estados dos EUA acusam TikTok de prejudicar a saúde mental dos jovens
- Tiafoe se desculpa após xingar árbitro no Masters 1000 de Xangai
- Supercopa da Itália será novamente disputada na Arábia Saudita em janeiro com 4 clubes
- Lula sanciona lei para acelerar a descarbonização do transporte no Brasil
- Novo governo da França rejeita sua primeira moção de censura
- Rodada das Eliminatórias tem volta de Messi e ausência de Vini Jr.
- Nico Williams é cortado da seleção espanhola e substituído por Sergio Gómez
- Gregg Berhalter, ex-técnico dos EUA, acerta com o Chicago Fire
- Kamala ultrapassa Trump em pesquisa do The New York Times
- Os ataques dos rebeldes do Iêmen no Mar Vermelho, um processo muito organizado
- Nobel de Física premia avanços em redes neurológicas artificiais e modelos linguísticos
- Guerra, o mais recente trauma de um Líbano já abalado
- Trump enviou secretamente testes de covid-19 para Putin, diz livro
- China confiante em atingir meta de crescimento, mas não revela novas medidas de estímulo
- Pupilo de Mujica lidera intenções de voto para eleições no Uruguai
- Orban diz que comemorará com champanhe se Trump for eleito e pede nova estratégia para Ucrânia
- Djokovic bate italiano Cobolli e vai às oitavas do Masters 1000 de Xangai
- EUA registra menor déficit comercial em 5 meses em agosto devido à queda nas importações
- Eleição presidencial dos EUA já começou em um bar de Paris, como faz há um século
- Andrés Iniesta anuncia aposentadoria do futebol
- Interpol lança campanha para identificar mulheres assassinadas em casos não solucionados
- Em um Brasil com cada vez menos crianças, animais de estimação recebem os mimos
- Suprema Corte examina regulamentação de 'armas fantasmas'
- Os ganhadores do Prêmio Nobel de Física dos últimos dez anos
- John Hopfield e Geoffrey Hinton ganham Nobel de Física por seus trabalhos sobre aprendizagem automática
- Distúrbios em frente à embaixada dos EUA em Bogotá em manifestação pró-palestinos
- Israel amplia sua ofensiva terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano
- Bolsas chinesas sobem mais de 10% na abertura e HK cai
- Socorristas buscam criança desaparecida após deslizamento no Norte
- Kamala diz que não vai se reunir com Putin se Ucrânia não estiver representada
- Famílias israelenses enlutadas homenageiam vítimas do 7/10 em Tel Aviv
- Prêmio Nobel relembra momento 'Eureka' da descoberta do microRNA
- Milhares de argentinos lembram aniversário de ataque do Hamas a Israel
- Netanyahu promete continuar combates no dia em que ataque do Hamas completa um ano
- Sombra do #MeToo paira sobre indústria da música
- Morre aos 91 anos Cissy Houston, mãe de Whitney e ganhadora do Grammy
- Equador: empresários denunciam cortes de energia que afetam setor produtivo
- MLS bate recorde de público com 11 milhões de espectadores
- Um ano após ataque do Hamas, manifestação na Cisjordânia celebra 'resistência' a Israel
- Nos EUA, Suprema Corte da Geórgia restabelece lei que restringe aborto
- Hezbollah pede que combatentes não coloquem capacetes azuis em perigo
- Com Darwin Núñez e caras novas, Uruguai anuncia convocados para as Eliminatórias
- Presidente da Tunísia é reeleito com 90,7% dos votos (autoridade eleitoral)
- Trump diz que Faixa de Gaza poderia ser 'melhor que Mônaco'
- Biden e Kamala pedem paz no Oriente Médio no aniversário do ataque do Hamas a Israel
- 'Povo das Águas' se soma à luta contra o fogo que consome o Pantanal
- Sonda Hera é lançada para estudar um asteroide desviado pela Nasa
- Messi está entre os candidatos a melhor jogador da MLS
- 'Filhos' da diáspora venezuelana vestem a camisa da seleção 'Vinotinto'
- Restauração da Fontana de Trevi prosseguirá até o fim do ano
Por que as grandes bolsas mundiais estão batendo recorde atrás de recorde?
Os grandes mercados de ações começaram o ano registrando novos máximos históricos, impulsionados pelo bom desempenho das empresas, o entusiasmo com a inteligência artificial e as expectativas de que os bancos centrais cortem as taxas de juros.
Esses recordes geram dúvidas, já que muitas grandes economias dão sinais de fraqueza.
- Quais são os principais recordes? -
O índice MSCI World, que mede o desempenho de 1.500 empresas em 23 países desenvolvidos, alcançou em 7 de fevereiro um recorde que remontava ao final de 2022.
Nos Estados Unidos, o S&P 500, marcador mais representativo da bolsa, rompeu o nível simbólico dos 5.000 pontos em 9 de fevereiro.
Na América Latina, a praça do México atingiu um máximo histórico no início de fevereiro sobre a cota das 57.000 unidades, e a bolsa de São Paulo opera logo abaixo dos 130.000 pontos, perto do recorde registrado em dezembro.
Essa boa fase também é sentida na Europa, onde o CAC 40 da bolsa de Paris se aproxima dos 8.000 pontos e o DAX de Frankfurt e o índice europeu Stoxx 600 marcam novos máximos desde 22 de fevereiro.
Na Ásia, o principal indicador da bolsa de Tóquio subiu a um nível que não alcançava em 35 anos.
Uma exceção são os mercados chineses. Tanto Hong Kong quanto Xangai estão longe de seus máximos.
- Quais são os motivos? -
Essa alta do mercado ocorreu em duas etapas. No final de outubro, um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central) dos Estados Unidos, Jerome Powell, delineou a possibilidade de uma queda nas taxas de juros, que gerou um aumento nas bolsas.
Os recordes anteriores remontavam a janeiro de 2022, antes do início do ciclo de altas dos juros pelos grandes bancos centrais para combater a inflação persistente.
Após esse impulso, os mercados voltaram a subir em fevereiro, impulsionados pelos resultados das empresas que impressionaram os investidores.
Empresas de tecnologia como Meta e Nvidia, em especial, vêm registrando há vários meses uma espetacular tendência de alta, com a Nvidia se destacando no setor de inteligência artificial.
- Será uma bolha? -
Essa ascendente gera temores pelas reminiscências de altas vertiginosas no passado que terminaram com a explosão de uma bolha.
Muitos comparam o entusiasmo gerado pela inteligência artificial com o frenesi que os mercados registraram antes da explosão da bolha das "pontocom" na década de 2000.
Além disso, esse aumento coincide com um momento em que o crescimento econômico na Europa é fraco e os Estados Unidos passaram a maior parte de 2023 ameaçados pelo medo de uma recessão que nunca se concretizou.
"A atual escalada é quase sem precedentes", pois o S&P 500 avançou em 15 das últimas 17 semanas, apontou Henry Allen, do Deutsche Bank.
O especialista observou que a progressão se concentra em poucas empresas, especialmente as tecnológicas americanas.
Essa situação torna o mercado muito vulnerável a possíveis quedas, como o colapso dos preços de suas ações registrado em 2022 pela Nvidia (-50%), situação que também afetou Facebook (-64%), Apple (-26%) e Amazon (-49%).
Allen sugeriu que se a inflação persistir, os investidores podem enfrentar problemas, já que se os preços continuarem subindo, os bancos centrais podem manter as taxas em um nível alto por vários meses.
O fato de os mercados de ações oscilarem perto de suas máximas não significa que uma queda seja iminente, pois entre 2014 e 2024, apenas 2023 não registrou um novo recorde no índice S&P 500, destacaram os analistas da companhia de investimentos Morningstar.
P.Cavaco--PC