Portugal Colonial - Taylor Swift: pronta para fazer história em um Grammy eclético

Taylor Swift: pronta para fazer história em um Grammy eclético

Taylor Swift: pronta para fazer história em um Grammy eclético

O nome Taylor Swift está na boca de todos, enquanto celebridades do mundo da música chegam a Los Angeles para a cerimônia do Grammy, neste domingo (4). No entanto, qualquer um dos astros indicados pode se tornar o destaque da noite.

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As mulheres predominam nas categorias principais, como Álbum do Ano e Gravação do Ano, onde apenas um homem concorre, o prodígio do jazz Jon Batiste.

SZA, cuja música transcende gêneros, tem nove indicações e é quem tem a maior chance de levar vários gramofones para casa, assim como a estrela pop Billie Eilish, a banda indie Boygenius e Taylor Swift, que concorre aos prêmios mais importantes. Olivia Rodrigo, Miley Cyrus, Janelle Monae e Lana Del Rey também disputam troféus.

Caso Taylor ganhe, esse seria seu quarto prêmio de Álbum do Ano, ou seja, ela se tornaria a primeira artista a conseguir esse feito e superaria lendas como Frank Sinatra, Paul Simon e Stevie Wonder, todos com três prêmios. Seria a cereja do bolo para a artista, de 34 anos, que já domina a indústria da música mundial.

O Grammy também terá uma alta dose do mundo "Barbie", o sucesso dos cinemas, que obteve 11 indicações por participações destacadas, desde Eilish, Dua Lipa, a rapper Nicki Minaj e o indicado ao Oscar Ryan Gosling.

A rapper americana Ice Spice concorre por seu trabalho em Barbie e também na categoria de Artista Revelação, após um ano em que conquistou a internet.

- 'Trabalho a fazer' -

O CEO da The Recording Academy, organização por trás do Grammy, conversou com a AFP durante a pré-gala do fim de semana e expressou otimismo sobre como as mulheres indicadas se destacam não como casos isolados, mas como parte de uma mudança institucional mais ampla.

Por muito tempo, os organizadores do Grammy foram acusados de ser muito masculinos e predominantemente brancos. Mas Mason Jr. afirmou que, nos últimos cinco anos, o comitê de membros votantes incorporou 2.500 novas mulheres e, agora, 40% deles não são brancos.

"Sempre estaremos dispostos à mudança na votação, sempre tentaremos melhorá-la e ver o que está acontecendo na música, e nos percentuais do que está sendo criado e consumido. Queremos garantir que estamos alinhados com isso", afirmou.

"Temos trabalho a fazer. Sempre. Temos que ter mais mulheres, mais pessoas não brancas, mais diversidade de gênero, então continuaremos impulsionando isso", destacou Mason Jr..

Os indicados a Melhor Novo Artista The War and Treaty, duo formado por Michael Trotter Jr. e Tanya Trotter, disseram à AFP que percebem uma mudança, mas enfatizaram que ainda há muito progresso a ser feito.

O reconhecimento importa, disse Tanya: "O simples fato de ser indicado a um Grammy te coloca em um palco diferente. Faz com que te vejam mais".

A noite será especialmente comovente para Batiste, cujo triunfo em 2022 foi acompanhado de um drama pessoal intenso nos bastidores, já que sua mulher, a escritora Suleika Jaouad, tratava uma leucemia.

Desta vez, ela poderá se juntar à festa enquanto seu parceiro concorre a alguns dos prêmios mais aguardados da indústria musical.

Entre suas indicações, Batiste concorre ao principal prêmio de composição por "Butterfly", escrita para Suleika enquanto ela estava no hospital.

A maioria dos mais de 90 gramofones será distribuída antes mesmo da transmissão da gala do Grammy, que será repleta de espetáculos. Muitos dos principais indicados, entre eles SZA, Eilish e Rodrigo, estão programados para se apresentar.

A sensação nigeriana Burna Boy, o cantor country Luke Combs e o rapper Travis Scott também farão apresentações.

O comediante Trevor Noah, que concorre a melhor álbum de comédia, apresentará a cerimônia do Grammy, que será transmitida neste domingo a partir das 17h locais (22h de Brasília), pela rede americana CBS.

E.Ramalho--PC