Portugal Colonial - FMI revisará perspectivas regionais por conflito entre Israel e Hamas

FMI revisará perspectivas regionais por conflito entre Israel e Hamas
FMI revisará perspectivas regionais por conflito entre Israel e Hamas / foto: MAHMUD HAMS - AFP

FMI revisará perspectivas regionais por conflito entre Israel e Hamas

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, nesta sexta-feira (1º), que revisará suas perspectivas econômicas para a região do Oriente Médio e da África do Norte devido ao atual conflito entre Israel e o Hamas.

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A guerra terá consequências de grande alcance para "tanto as pessoas como as economias" da região, embora o alcance do impacto permaneça "altamente incerto", escreveu o pessoal do FMI em um blog.

O post não especifica, porém, se as revisões serão divulgadas antes da próxima publicação de perspectivas, programada para janeiro.

"Um conflito em grande escala representaria um grande desafio econômico para a região", afirmaram, apelando à comunidade internacional para agir a fim de evitar uma maior escalada.

Em caso de conflito em grande escala, "o que é certo é que as previsões para as economias mais diretamente expostas serão rebaixadas e que as políticas para amortecer os choques e preservar a estabilidade serão fundamentais", acrescentam.

Israel retomou nesta sexta seus bombardeios contra a Faixa de Gaza após a quebra de uma frágil trégua, afirmando ter atingido mais de 200 alvos no território palestino, apesar dos apelos internacionais por uma nova pausa.

A guerra entre Israel e o Hamas eclodiu em 7 de outubro, quando militantes do grupo islamista invadiram Israel através da fronteira de Gaza, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e mantendo como reféns cerca de 240, segundo as autoridades israelenses.

Em resposta, Israel anunciou que destruiria o Hamas e iniciou uma incessante campanha de bombardeios no território palestino.

Mais de 15.000 palestinos, a maioria civis, morreram na Faixa de Gaza desde então, de acordo com o ministério da Saúde do governo do Hamas, incluindo pelo menos 178 pessoas apenas nesta sexta.

F.Moura--PC