Portugal Colonial - Ações da petroleira argentina YPF sobem 40% em Wall Street após eleição de Milei

Ações da petroleira argentina YPF sobem 40% em Wall Street após eleição de Milei
Ações da petroleira argentina YPF sobem 40% em Wall Street após eleição de Milei / foto: Luis Robayo - AFP/Arquivos

Ações da petroleira argentina YPF sobem 40% em Wall Street após eleição de Milei

As ações da petroleira argentina YPF subiram mais de 40% no fechamento da bolsa de Nova York nesta segunda-feira (20), após a vitória do ultraliberal Javier Milei nas presidenciais da Argentina.

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As ações de empresas argentinas em geral registraram fortes altas após a eleição de Milei no domingo, mas a petroleira estatal de capital aberto, nacionalizada pelo governo de Cristina Fernández (2007-2015), fechou em alta de 40,17%, a 15,04 dólares por ação, à frente dos 10,73 dólares da sexta-feira.

Trata-se da maior movimentação em um único dia para esta empresa, cotada desde 1993 na bolsa nova-iorquina. Ao longo de uma sessão frenética, as ações da petroleira chegaram a subir 43%.

Entre os planos do economista ultraliberal argentino, que será empossado em 10 de dezembro, está reprivatizar a empresa petroleira e pôr fim ao controle nos preços dos combustíveis.

A YPF foi alvo de um julgamento em Nova York, onde o Estado argentino foi condenado a pagar 16 bilhões de dólares (cerca de R$ 31 bilhões, na cotação da época) a duas empresas minoritárias, prejudicadas pela decisão do governo de Cristina Kirchner de nacionalizá-la em 2012, quando era controlada pelo grupo espanhol Repsol.

Além da YPF, a Telecom Argentina fechou em alta de 23,22% e o Grupo Financeiro Galicia valorizou-se 17,20%, em uma sessão em que chegou a registrar alta de mais de 21%.

A empresa de comércio eletrônico Mercado Libre também registrou alta, de 2,10%, e a companhia Lithium Américas subiu 5,69%.

Com uma inflação de mais de 140% ao ano, o presidente eleito planeja dolarizar a economia, eliminar o Banco Central, reduzir drasticamente o gasto público, promover o comércio com países como os Estados Unidos, além de abrir a economia ao comércio, suprimir impostos às exportações e privatizar empresas públicas.

P.L.Madureira--PC