- Ex-presidente argentino é intimado a depor em caso por violência de gênero
- Matt Gaetz desiste de ser o procurador-geral de Trump
- ELN mata cinco soldados na Colômbia em seu primeiro ataque após retomada das negociações
- Polícia Federal indicia Bolsonaro por tentativa de 'golpe de Estado' em 2022
- Uruguai - pequeno país com grande ambição verde escolherá seu presidente no domingo
- Bayern recebe Augsburg no Alemão antes de maratona decisiva
- Conflito na Ucrânia ganhou contornos de 'caráter mundial', diz Putin
- Rodada do Campeonato Francês marca estreia de Sampaoli no Rennes
- Cerúndolo vence Musetti e Argentina sai na frente contra a Itália na Davis
- Milhares protestam na Bolívia para exigir soluções para a crise econômica
- Reações às ordens de prisão do TPI contra Netanyahu, Gallant e Deif
- Verstappen busca o tetra no GP de Las Vegas de Fórmula 1
- Agricultores franceses bloqueiam porto por melhorias salariais e contra acordo UE-Mercosul
- Deniz Undav sofre lesão e vira desfalque para o Stuttgart
- Austrália derrota EUA e vai à semifinal da Copa Davis
- Músico Stromae é homenageado na Bélgica
- Neuer se machuca em treino e vira dúvida no Bayern
- TPI emite ordens de prisão contra Netanyahu, Gallant e líder do Hamas
- Fritz vence Minaur e jogo de duplas decidirá duelo entre EUA e Austrália na Davis
- Alemanha e França buscam aliados para acordo UE-Mercosul
- Em autobiografia, Merkel descreve Trump como alguém 'fascinado' por autocratas
- Tráfico, apagões, baixo crescimento: Equador em apuros antes de novas eleições
- AIEA prestes a votar resolução que condena o programa nuclear do Irã
- Governo talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias
- Acusação contra magnata indiano Adani nos EUA faz império empresarial derreter na bolsa
- Kiev acusa Moscou de disparar míssil intercontinental contra Ucrânia pela primeira vez
- Bombardeios israelenses deixam dezenas de mortos na Faixa de Gaza
- Morre John Prescott, ex-vice-primeiro-ministro de Tony Blair
- Quatro turistas morrem no Laos com suspeita de intoxicação com metanol
- Negociadores da COP29 buscam consensos após rascunho de acordo que mostra divergências
- Famosa banana colada na parede é vendida por US$ 6,2 milhões em Nova York
- Candidatos encerram campanha presidencial antes do 2º turno no Uruguai
- Governo dos Estados Unidos pede separação entre Google e Chrome
- Brasil não vai evitar debate sobre combustíveis fósseis na COP30
- Governista Delgado diz que 'maioria silenciosa' vai elegê-lo presidente do Uruguai
- Síria reporta 36 mortos em bombardeio israelense na cidade de Palmira
- Ortega lança reforma para controle total do poder na Nicarágua ao lado da esposa
- Ucrânia lança mísseis britânicos contra Rússia; Xi e Lula pedem 'solução política' para conflito
- Bancos centrais se reposicionam diante da alta do dólar
- Acordo político rompe bloqueio para aprovar nova composição da Comissão Europeia
- Filho mais velho da princesa-herdeira da Noruega é preso preventivamente
- Imigrante venezuelano é condenado por assassinato denunciado por Trump
- Ortega propõe reforma que amplia seu poder na Nicarágua
- Nvidia volta a superar as expectativas por seus resultados no 3T
- Hezbollah rejeita qualquer condição de Israel para trégua no Líbano
- ONU alerta para trauma das crianças que atravessam Darién
- Trump escolhe Matthew Whitaker como embaixador na Otan
- Armários de astros do Real Madrid vão a leilão em Londres
- Musk quer cortes maciços de funcionários e gasto federal nos EUA
- Ucrânia usou mísseis britânicos contra a Rússia (imprensa)
Ponte ferroviária estratégica na Índia completa conexão com a Caxemira
Atravessando o topo de um desfiladeiro nas montanhas do Himalaia, uma ponte recém-concluída permitirá à Índia reforçar o seu controle sobre a disputada Caxemira e enfrentar a ameaça estratégica da China.
A ponte ferroviária de Chenab, a mais alta de seu tipo no mundo, foi exaltada como um feito de engenharia que conecta por trem o turbulento vale da Caxemira às vastas planícies da Índia.
Mas sua construção gerou preocupação em alguns setores deste território com um longo histórico de rejeição ao governo indiano e com a presença permanente de mais de 500 mil militares.
"O trem para a Caxemira será fundamental em tempos de paz e de guerra", disse à AFP o general reformado Deependra Singh Hooda, ex-comandante militar do norte da Índia.
A Caxemira, de maioria muçulmana, é o centro de uma rivalidade acirrada entre Índia e Paquistão e está dividida entre os dois países desde a independência do domínio britânico em 1947.
Os dois países iniciaram guerras pelo controle desta região, assim como grupos rebeldes também travaram uma insurgência de 35 anos exigindo a independência do território ou a anexação ao Paquistão.
Segundo Noor Ahmad Baba, professor de política na Universidade Central da Caxemira, a nova ponte "facilitará a movimentação de militares em maiores números do que era possível anteriormente", mas também "facilitará a circulação" de pessoas e bens, disse à AFP.
- Transporte militar facilitado -
A ponte, com 1.315 metros de extensão, liga duas montanhas em um arco de 359 metros sobre as águas do rio Chenab.
Com o custo de US$ 24 milhões (R$ 126,4 milhões), ela faz parte da linha ferroviária de 272 quilômetros que começa na cidade de Udhampur, quartel-general do comando norte do exército, e termina em Baramulla, uma cidade comercial perto da linha de controle com o Paquistão.
A empresa estatal Indian Railways afirma que a ponte é "talvez o maior desafio de engenharia de qualquer projeto ferroviário na história recente da Índia".
Espera-se que a construção estimule o desenvolvimento econômico e o comércio, reduzindo o custo do transporte de mercadorias.
Mas o general reformado Hooda afirma que o seu principal impacto será revolucionar a logística em Ladakh, região que faz fronteira com a China.
A Índia e a China, os dois países mais populosos do mundo, são rivais que disputam uma influência estratégica no Sul da Ásia, e a sua fronteira de 3.500 km tem sido uma fonte de tensão constante.
"Tudo, desde um alfinete até equipamento militar importante... tem de ser transportado por estradas e armazenado em Ladakh durante seis meses todos os anos, antes que as estradas fechem no inverno", disse Hooda.
Agora, este transporte será facilitado pelo acesso ferroviário através da ponte.
A construção também apoiará outros projetos de túneis em andamento que ligam Caxemira e Ladakh, perto das fronteiras da China e do Paquistão.
L.Torres--PC