- Norris brilha nos treinos livres em Singapura; Verstappen vive dia para esquecer
- Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições
- Guardiola acredita que jogadores devem liderar mudança de calendário
- Barnier faz ‘últimos ajustes’ em seu governo na França após primeiras controvérsias
- Papa critica repressão de protestos pelo governo argentino
- Americanos começam a votar nas eleições presidenciais
- City e Arsenal fazem confronto direto pela liderança na 5ª rodada do Inglês
- Apoios falsos de celebridades proliferam na campanha presidencial dos EUA
- ONU pede financiamento para preparar agricultores para efeitos do La Niña
- Tio de Novak Djokovic é eleito presidente da Federação Sérvia de Tênis
- Técnico do Bayern pede limite para número de jogos na temporada
- Chile inaugura sessão de cinema latino-americano em San Sebastián
- Argentina, uma 'potência mundial'? Os sonhos de IA do presidente Javier Milei
- Dezenas de mulheres 'de todo o mundo' acusam o falecido magnata Mohamed Al Fayed de agressões sexuais
- Verstappen é punido por usar palavrão em entrevista coletiva
- UE promete de € 35 bilhões em ajuda para Ucrânia enfrentar inverno
- Um terço dos contaminados com mpox no Burundi têm menos de cinco anos, diz ONU
- Cinco pontos fundamentais do processo de renovação do poder Judiciário na Guatemala
- Tribunal francês exibirá imagens dos estupros de Gisèle Pelicot a portas fechadas
- Estreia mundial de 'Emmanuelle' abre festival de cinema San Sebastián
- Familiares de ex-soldados colombianos presos na Rússia pedem seu retorno
- Chefes de Estado se reunirão na ONU em meio a aumento de crises mundiais
- Novos tratamentos contra o Alzheimer: revolução ou ilusão?
- Estrela italiana Sophia Loren celebra 90 anos em Roma
- Israel ataca posições do Hezbollah no Líbano após onda de explosões
- Pais em tempo integral desafiam a tradição patriarcal na China
- Atiradora sul-coreana que viralizou em Paris-2024 vai interpretar assassina em série de TV
- Biden diz a Trump que os migrantes são o 'sangue' dos Estados Unidos
- Equador registra mais de 1.300 incêndios florestais em menos de um mês
- Irmãos são condenados no Uruguai por tráfico de cálculos biliares bovinos para a Ásia
- Maduro afirma que opositor lhe pediu 'clemência' para deixar a Venezuela
- Maduro intervém em portos da Venezuela para 'limpá-los' da corrupção
- Flamengo perde em casa para o Peñarol (1-0) e se complica na Libertadores
- Assassinato de mulher trans abala a Geórgia após aprovação de lei contra direitos LGTBI+
- 'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
- Após derrota na Champions, Barcelona volta ao Campeonato Espanhol contra o Villarreal
- Delta suspende voos diretos entre EUA e Israel até o fim de 2024
- Submersível Titan sofreu incidente dias antes de implodir, diz ex-diretor
- Atalanta e Arsenal empatam sem gols na 1ª rodada da Champions
- Atlético de Madrid marca no fim e vence Leipzig (2-1) na Champions
- X acata ordem judicial e volta a ficar indisponível no Brasil
- Barcelona perde para Monaco (2-1) na estreia na Champions
- Estudo reforça hipótese de que covid surgiu em mercado chinês
- Após atropelo na Champions, Bayern visita Werder Bremen no Alemão
- Panamá cumpriu legislação para sair das listas de paraísos fiscais, diz presidente
- Gigantes das redes sociais são acusados nos EUA de vigiar usuários
- Presidente do México corresponsabiliza EUA por violência após prisão de chefe do tráfico
- Jannik Sinner se torna embaixador do programa de voluntários dos Jogos de inverno 2026
- Leverkusen goleia Feyenoord (4-0) fora de casa na 1ª rodada da Champions
- AEK Atenas anuncia contratação do francês Anthony Martial
Kevin Spacey, de carismático anti-herói a rejeitado por Hollywood
Kevin Spacey construiu uma grande carreira dando vida a anti-heróis enigmáticos, perigosos e carismáticos, mas uma série de acusações sobre agressões sexuais o relegaram ao posto de persona non grata em Hollywood.
Duas vezes vencedor do Oscar, o ator de 63 anos começou no teatro e depois foi para o cinema, onde fez sucesso com os blockbusters “Beleza Americana” (1999), “Seven: Os Sete Crimes Capitais” (1995) e “Superman: O Retorno” (2006).
Mas desde 2017, Spacey quase não é visto fora dos tribunais. Ele foi uma das primeiras celebridades apontadas pelo movimento global #MeToo, acusado de assédio sexual por vários jovens - alegações que ele nega.
- Primeiras conquistas -
Kevin Spacey Fowler nasceu em 1959, no estado americano de Nova Jersey. Cresceu na Califórnia, onde estudou por pouco tempo em uma escola militar, da qual foi expulso.
O ator já falou sobre uma infância difícil, com um pai que descreveu como um “supremacista branco” e “neonazista”, que desprezava os gays e não valorizava o interesse de seu filho no teatro.
Apesar disso, em 1979, Spacey se matriculou em Juilliard, a prestigiosa escola de arte de Nova York.
Seu maior sucesso nos primeiros anos de teatro viria em 1986, em "Long Day's Journey Into Night", peça na qual contracenava com Jack Lemmon.
Seu primeiro papel em um filme foi em “A Difícil Arte de Amar”, no mesmo ano, protagonizado por Meryl Streep e Jack Nicholson. Spacey fez um ladrão no metrô na produção dirigida por Mike Nichols, com quem voltaria a trabalhar em 1988 em “Uma Secretária de Futuro”.
Spacey também passou pela televisão e foi aclamado ao dar vida a um jovem chefe do crime paranoico, psicótico e incestuoso na série “O Homem da Máfia” (1987-1990).
Em 1995, interpretou o assassino em série de “Seven” e, com “Os Suspeitos”, levou o Oscar de melhor ator coadjuvante.
Mas a consagração de Spacey chegou em 1999 com “Beleza Americana”, em que encarna um pai de meia idade que fica obcecado por uma adolescente. Ganhou seu segundo Oscar, desta vez de melhor ator, com este longa que recebeu cinco prêmios da Academia, incluindo melhor filme.
- Dos palcos à Netflix -
Nos anos seguintes, Spacey colecionou resenhas mistas ao se inclinar a papéis mais leves.
Em 2003, anunciou que assumiria a direção artística do teatro Old Vic de Londres. Sua gestão de 10 anos no histórico teatro foi amplamente comemorada.
Protagonizou e atraiu atores e diretores a produções diversas e atrevidas, encantando com “Richard III” de Shakespeare e colocando em cena clássicos americanos de Eugene O'Neill, Arthur Miller e Tennessee Williams.
Nessa época, também foi aplaudido no cinema como o nefasto vilão Lex Luthor em “Superman: O Retorno”.
Em 2013, Spacey contribuiu com a revolução do streaming em Hollywood ao estrelar a primeira grande série da Netflix, “House of Cards”. Ele interpretava um congressista ambicioso e sem escrúpulos que chegava à Casa Branca.
A série virou um fenômeno cultural. Foi a primeira exclusivamente online indicada e vencedora de um Emmy, além de marcar o começo da era de maratonas de séries.
- #MeToo -
Mas o império de Spacey começou a ruir em outubro de 2017.
Apenas três semanas depois das acusações contra o produtor Harvey Weinstein virem a público, o astro foi impactado pelo movimento #MeToo.
O ator Anthony Rapp foi o primeiro a acusá-lo, afirmando que Spacey o havia agredido sexualmente aos 14 anos, em uma festa em Nova York em 1986.
Spacey logo se desculpou, mas foi criticado por tentar desviar a atenção da notícia confirmando finalmente que era gay, um segredo aberto em Hollywood havia anos.
Menos de um mês mais tarde, ele já havia sido acusado de agressão sexual por vários homens nos Estados Unidos e no Reino Unido, expulso pela Netflix e, surpreendentemente, retirado de última hora do filme “Todo o Dinheiro do Mundo” (2017).
Em 2019, as acusações de agressão sexual contra o ator em Massachusetts foram retiradas. E em outubro de 2022, um tribunal de Nova York rejeitou o processo de 40 milhões de dólares de Rapp por má conduta sexual.
X.Brito--PC