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Multidão em Istambul pede libertação de líder da oposição turca
Centenas de milhares de pessoas se manifestaram novamente em Istambul neste sábado (29) para denunciar a prisão de Ekrem Imamoglu, prefeito da cidade e um dos principais opositores do presidente da Turquia, apesar da contínua repressão aos manifestantes.
A multidão se reuniu ao meio-dia no lado asiático de Istambul "para continuar a marcha ao poder", respondendo ao apelo do Partido Republicano do Povo (CHP), ao qual pertence Imamoglu.
A legenda estimou uma participação de 2,2 milhões de pessoas. Entre eles estavam a esposa, a mãe e os dois filhos de Ekrem Imamoglu.
Desde o início da manhã, balsas fretadas pelo partido para cruzar o Estreito de Bósforo em Istambul começaram a levar os manifestantes, muitos carregando a bandeira turca e retratos de Mustafa Kemal Ataturk, considerado o pai da Turquia moderna.
"Somos nós, o povo, que escolhemos nossos governantes", disse Melis Basak Ergun, de 17 anos, que prometeu que os manifestantes jamais vão se deixar intimidar "pela violência e gás lacrimogênio".
A eles, os jovens, se dirigiu o prefeito em uma longa mensagem lida pelo líder de seu partido, Özgür Özel: "Se os jovens estão na linha de frente, é porque estão mais angustiados por seu futuro. São eles que sentem mais intensamente que a vida está se esvaindo."
"Não se trata de Ekrem Imamoglu, mas de nosso país, da justiça, da democracia, da liberdade [...] do direito, da lei", acrescentou.
A prisão de Imamoglu em 19 de março desencadeou uma onda de protestos em todo o país, com dezenas de milhares de manifestantes indo às ruas todas as noites.
Desde a última segunda-feira, não houve manifestações em frente à Prefeitura de Istambul, mas Özel anunciou que haverá protestos "todos os sábados em alguma cidade da Turquia" e nas noites de quarta-feira em Istambul, em entrevista ao jornal francês Le Monde.
As manifestações foram proibidas pelas autoridades, mas o líder do CHP diz estar pronto para "correr o risco de passar oito, dez anos na prisão, se necessário".
"Se não repelirmos essa tentativa de golpe, as urnas vão acabar", afirmou Özel, que se tornou um porta-voz da oposição.
- Centenas de detenções -
O CHP, o principal partido da oposição, estava prestes a nomear Imamoglu como seu candidato para a eleição presidencial de 2028 quando ele foi detido e enviado para a prisão cinco dias depois.
A repressão aos protestos levou à prisão de manifestantes, jornalistas e advogados, em alguns casos em suas casas durante a madrugada.
Em Istambul, 511 estudantes foram detidos na sexta-feira, e 275 deles foram encarcerados, de acordo com o advogado Ferhat Güzel.
Segundo os últimos dados oficiais, divulgados na quinta-feira, mais de 2.000 pessoas foram detidas e 260 delas foram encarceradas.
O jornalista sueco Joakim Medin, detido na segunda-feira ao descer do avião, foi enviado para a prisão na sexta-feira, disse Andreas Gustavsson, editor de seu jornal, Dagens UTC.
Segundo a mídia turca, o repórter é acusado de "insultar o presidente turco" e de ser "membro de uma organização terrorista armada".
A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) afirmou que teme "novos abusos" e instou as autoridades turcas a "revisar o caso [...] e liberar o jornalista, se seus direitos não forem totalmente respeitados".
Pelo menos 12 jornalistas turcos foram presos em uma semana. A maioria foi libertada, mas eles continuam sendo acusados de participar de manifestações proibidas, quando, na realidade, faziam a cobertura para seus meios de comunicação, incluindo o fotógrafo da AFP Yasin Akgül.
A manifestação deste sábado coincide com o início do feriado prolongado do Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadã no domingo, com muitas pessoas fora da cidade.
O presidente Recep Tayyip Erdogan anunciou esta semana nove dias de feriado para os funcionários de instituições públicas.
Segundo o CHP, 15 milhões de pessoas participaram das primárias simbólicas realizadas em 23 de março para apoiar Imamoglu, que já estava preso.
E.Borba--PC