Portugal Colonial - Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo

Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo
Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo / foto: Alex Kent - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP

Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo

Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou entregar seu carro Mercedes-Benz e seus relógios de luxo para compensar duas agentes eleitorais que ele havia difamado, em um processo que custou uma condenação multimilionária.

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No mês passado, um juiz federal de Nova York ordenou que Giuliani, ex-prefeito da cidade, cedesse parte de seu patrimônio para compensar duas mulheres, Ruby Freeman e sua filha Wandrea "Shaye" Moss, agentes eleitorais do estado da Geórgia, no sudeste do país. Giuliani foi condenado pela justiça de Nova York, em dezembro de 2023, a pagar uma indenização de 148 milhões de dólares (R$ 858 milhões na cotação atual).

Entre os bens que ele deve entregar estão seu luxuoso apartamento em Nova York, um Mercedes-Benz de 1980, joias, diversos relógios de luxo e outros itens de coleção, como uma camisa assinada pela lenda do beisebol Joe DiMaggio.

A partir de um vídeo que mostra as duas mulheres trocando um objeto - que era uma pastilha de menta - durante a contagem de votos no estado chave da Geórgia nas eleições de 2020, Giuliani alegou que elas estavam trocando um pen drive, "como se fosse heroína ou cocaína", com o objetivo de manipular os resultados.

Giuliani foi um dos principais aliados do ex-presidente republicano Trump (2017-2021) na tentativa de invalidar os resultados das eleições presidenciais daquele ano, nas quais Trump perdeu para o democrata Joe Biden.

Em uma carta enviada na sexta-feira ao juiz do caso, o advogado de Giuliani informou que ele havia começado a cumprir a determinação, entregando os bens.

Por outro lado, o advogado argumentou que certos bens não deveriam ser afetados pela decisão do tribunal, em particular a camisa de beisebol.

E.Ramalho--PC