Portugal Colonial - Gérard Depardieu pedirá adiamento de julgamento por agressões sexuais

Gérard Depardieu pedirá adiamento de julgamento por agressões sexuais
Gérard Depardieu pedirá adiamento de julgamento por agressões sexuais / foto: Anne-Christine POUJOULAT - AFP/Arquivos

Gérard Depardieu pedirá adiamento de julgamento por agressões sexuais

O ator Gérard Depardieu, astro do cinema francês, não comparecerá nesta segunda-feira (28) ao julgamento em que é acusado de agredir sexualmente duas mulheres e pedirá o adiamento por motivos de saúde, anunciou o advogado de defesa.

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"Gérard Depardieu está extremamente afetado e, infelizmente, os seus médicos o proibiram de comparecer à audiência, razão pela qual solicitará um adiamento para uma data posterior para que possa estar presente", disse Jérémie Assous.

O ator, de 75 anos, deseja "expressar-se" sobre as acusações, que rejeita, acrescentou o advogado.

Depardieu enfrenta duas denúncias. A primeira foi apresentada em fevereiro de 2024 por uma assistente de produção que o acusa de agressão sexual, assédio sexual e insultos sexistas durante as filmagens do longa-metragem “Les Volets Verts”, de Jean Becker, em 2021.

A segunda denúncia foi apresentada por uma assistente de direção do mesmo filme, que acusa o ator de abusos sexuais.

Depardieu, figura de destaque internacional do cinema francês, foi acusado de comportamentos idênticos por quase 20 mulheres.

A atriz francesa Charlotte Arnould foi a primeira a apresentar uma denúncia. Em agosto, o Ministério Público de Paris solicitou um julgamento contra o ator por estupro e agressão sexual.

Depardieu também é alvo de uma investigação na capital francesa após a denúncia de uma ex-assistente da indústria cinematográfica que acusa o ator de agressão sexual em 2014.

A jornalista e escritora espanhola Ruth Baza apresentou em seu país uma denúncia contra o ator por um estupro que teria acontecido na capital francesa em 1995.

"Nunca abusei de uma mulher", afirmou o ator em uma carta aberta publicada em outubro de 2023 pelo jornal Le Figaro.

X.Brito--PC