Portugal Colonial - Persiste incidente 'grave' de cibersegurança em portos na Austrália

Persiste incidente 'grave' de cibersegurança em portos na Austrália
Persiste incidente 'grave' de cibersegurança em portos na Austrália / foto: SAEED KHAN - AFP/Arquivos

Persiste incidente 'grave' de cibersegurança em portos na Austrália

Agências do governo australiano fizeram uma reunião de crise neste domingo (12) para responder a um incidente de segurança cibernética "grave e em curso" que interrompeu as operações nos principais portos do país.

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Na sexta-feira, a operadora portuária DP World interrompeu as conexões de Internet nos portos de Sydney, Melbourne, Brisbane e Fremantle para impedir "qualquer acesso não autorizado em curso" à sua rede, de acordo com um porta-voz.

É um incidente "grave e está em curso", disse neste domingo a ministra do Interior e de Cibersegurança, Clare O’Neil, na plataforma X.

"A DP World administra quase 40% das mercadorias que entram e saem do nosso país", acrescentou.

A interrupção não impediu os navios de descarregarem contêineres, mas os caminhões necessários para transportá-los não conseguiram entrar, nem sair, dos terminais, disse o diretor da DP World, Blake Tierney, em um comunicado.

Ele afirmou ainda que a empresa fez "avanços significativos", trabalhando com especialistas em cibersegurança, e está testando sistemas "cruciais para retomar o movimento regular de mercadorias".

A empresa está investigando "a natureza do acesso e o roubo de dados", acrescentou.

A Polícia Federal também disse estar investigando o incidente.

A "interrupção possivelmente continuará por alguns dias e afetará a entrada e saída de bens do país", afirmou o coordenador de cibersegurança nacional, Darren Goldie, na rede X.

Especialistas em segurança cibernética dizem que salvaguardas inadequadas e armazenamento de informação sensível de clientes tornaram a Austrália um alvo lucrativo para hackers.

Em 2022, o Centro Australiano de Cibersegurança recebeu cerca de 76.000 denúncias de crimes cibernéticos, embora os especialistas alertem que há muitos mais não denunciados.

M.Carneiro--PC