Portugal Colonial - Quatro suspeitos do sequestro do pai do jogador colombiano Luis Díaz são presos

Quatro suspeitos do sequestro do pai do jogador colombiano Luis Díaz são presos
Quatro suspeitos do sequestro do pai do jogador colombiano Luis Díaz são presos / foto: Daniel Munoz - AFP

Quatro suspeitos do sequestro do pai do jogador colombiano Luis Díaz são presos

A polícia da Colômbia anunciou, neste sábado (11), a captura de quatro pessoas suspeitas de participação no sequestro de Luis Manuel Díaz, pai do atacante do Liverpool da Inglaterra Luis Díaz, que permaneceu 12 dias em poder da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN).

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"Capturamos quatro pessoas supostamente responsáveis pelo sequestro de Luis Manuel Díaz. Graças a um trabalho coordenado com [o] Ministério Público e autoridades do Reino Unido", informou a instituição na rede social X, o antigo Twitter.

As identidades dos detidos não foram reveladas, mas a polícia indicou que eles pertencem a um "grupo criminoso" chamado "Los Primos". Foram capturados nos municípios de Barrancas, no norte do país, onde aconteceu o sequestro, e no vizinho Maicao. Eles portavam duas armas de fogo.

A autoridade não detalhou a relação entre "Los Primos" e o ELN, guerrilha fundada em 1964 e que negocia com o governo há quase um ano.

Na quinta-feira, o ELN entregou o pai do jogador a uma comissão das Nações Unidas e da Igreja Católica em uma região montanhosa do norte do país.

Luis Manuel Díaz e sua esposa, Cilenis Marulanda, foram sequestrados por motociclistas em 28 de outubro, enquanto se deslocavam em uma caminhonete por Barrancas, a pequena cidade no norte do país de onde vem a família. A mulher foi libertada no mesmo dia.

Conhecido como Mane, o treinador de futebol amador, de 56 anos, voltou para casa exausto e mancando, devido às longas caminhadas que foi obrigado a realizar por uma área montanhosa conhecida como Serranía del Perijá, na fronteira com a Venezuela. Nesta sexta-feira, contou que esteve em poder de dois grupos distintos durante o sequestro.

"Senti uma mudança depois de três dias, quando parecia que já estava nas mãos do ELN. Eles falaram comigo de maneira diferente e me trataram de maneira diferente", comentou o pai do jogador em entrevista coletiva em Barrancas, onde a família deseja permanecer.

E.Borba--PC