Portugal Colonial - Autoridades ocupam quinto presídio na Venezuela

Autoridades ocupam quinto presídio na Venezuela
Autoridades ocupam quinto presídio na Venezuela / foto: YURI CORTEZ - AFP/Arquivos

Autoridades ocupam quinto presídio na Venezuela

Um quinto presídio foi alvo de intervenção nesta segunda-feira (6) na Venezuela no âmbito de um plano para desmantelar "estruturas criminosas" que operam a partir dos centros penais do país, informaram as autoridades.

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O Centro Penitenciário Vista Hermosa, localizado no estado de Bolívar (sul), "já está tomado" pelas forças estatais, declarou o ministro do Interior, Remigio Ceballos, ao canal oficial VTV.

"Garantimos a tomada dos centros mais populosos que tínhamos na Venezuela", disse o ministro, sem especificar o número de reclusos despejados e transferidos para outros presídios, ou as prisões que ainda sofrerão intervenções no país.

A prisão de Tocorón, no estado de Aragua (centro-norte), onde funcionava o chamado "Trem de Aragua" - uma espécie de multinacional do crime dedicada ao sequestro, extorsão e tráfico de drogas na Venezuela e em outros países da América Latina - foi a primeira estrutura abordada neste plano oficial contra as "máfias carcerárias", em 20 de setembro.

A expulsão deste presídio, que havia sido convertido pelos presos em uma cidadela com discoteca, piscina, restaurantes e até um zoológico com mais de 200 animais, foi seguida por Tocuyito (Carabobo, centro-norte), a mais populosa do país, Puente Ayala, em Anzoátegui (leste) e La Pica, em Monagas (leste).

A tendência nos presídios que sofreram intervenção tem sido a descoberta de arsenais de armas de guerra usadas para cometer crimes fora desses centros.

No caso de Vista Hermosa, "ali funcionava um centro de extorsão para todo o país", confirmou Ceballos.

Nas cinco prisões que sofreram intervenção funcionavam "centros de extorsão", um crime amplamente difundido no país caribenho e que consiste em ameaças de morte por meio de telefonemas em que são exigidas grandes quantias de dinheiro das vítimas.

A ONG especializada Observatório Venezuelano de Prisões (OVP) compartilhou imagens de familiares dos presos protestando contra as transferências.

V.F.Barreira--PC