- Le Havre e Montpellier caem na Copa da França para times da 4ª divisão
- Atlético de Madrid vence Barcelona de virada e é o novo líder do Espanhol
- Albânia suspenderá acesso ao TikTok por pelo menos um ano
- O desamparo dos sírios nas aldeias ocupadas por Israel
- Bayer Leverkusen atropela Freiburg (5-1) com 4 gols de Schick
- Brasileiro João Fonseca se classifica à final do NextGen ATP Finals
- ONG projeta 170 feminicídios na Venezuela no encerramento de 2024
- Cientistas constatam 'tempo negativo' em experimentos quânticos
- Croata Ivan Juric é o novo técnico do Southampton
- Henrichs, do Leipzig, rompe tendão de Aquiles e ficará afastado por vários meses
- Rafael Leão sofre lesão muscular e vira desfalque para o Milan
- Papa celebrará Angelus online e não da janela do Palácio Apostólico por resfriado
- Anceltti afirma que período de adaptação de Mbappé já terminou
- Albânia fechará o TikTok por pelo menos um ano
- Hamas e dois grupos palestinos consideram trégua em Gaza 'mais perto do que nunca'
- Tesouros saqueados por holandeses retornam à sua terra natal na Indonésia
- Manchester City perde para Aston Villa e agrava sua crise
- O segredo dos jeans artesanais japoneses que duram décadas
- Acidente de ônibus deixa 22 mortos em Minas Gerais
- Milhares de pessoas celebram o solstício de inverno em Stonehenge
- Atropelamento em mercado de Natal deixa 5 mortos na Alemanha; Scholz promete ação
- Catar reabre sua embaixada em Damasco
- Atropelamento em mercado de Natal na Alemanha deixou cinco mortos
- Acusado de estuprar e assasinar médica na Índia declara inocência
- Projétil lançado do Iêmen deixa 16 feridos em Tel Aviv
- Papa condena 'crueldade' de ataque israelense que matou várias crianças em Gaza
- Cubanos protestam contra embargo americano diante da embaixada dos EUA em Havana
- Lille vence Rouen (1-0) e avança na Copa da França
- Guiana protesta contra ponte militar da Venezuela perto de região disputada
- Wall Street fecha em alta após dados de inflação nos EUA
- Bayern de Munique goleia RB Leipzig (5-1) na volta de Harry Kane
- Atropelamento em mercado natalino na Alemanha deixa 2 mortos e mais de 60 feridos
- Após cirurgia, Lula volta ao trabalho sem abandonar o chapéu
- Justiça francesa condena cúmplices de assassinato de professor decapitado em 2020
- Vice-premiê é absolvido na Itália em julgamento por bloqueio de migrantes no mar
- Colômbia violou direitos de indígenas com projetos extrativistas, conclui Corte IDH
- Justiça espanhola impõe multa milionária a site pirata de transmissão de jogos de futebol
- Passagem secreta dos Médici sobre rio Arno em Florença reabre após obras
- Netflix transmitirá Copas do Mundo femininas de 2027 e 2031 para os Estados Unidos
- Tilda Swinton receberá prêmio honorário no Festival de Cinema de Berlim
- Volkswagen planeja cortar mais de 35.000 postos de trabalho na Alemanha até 2030
- Trudeau troca gabinete do Canadá em meio a ameaças tarifárias de Trump
- Bar mineiro fica famoso por causa de Bruno Mars
- Pouco a pouco, Fed se prepara para impacto da política econômica de Trump
- Corte Interamericana tomará decisão em caso histórico sobre aborto em El Salvador
- Opositor venezuelano renuncia a asilo na embaixada da Argentina em Caracas
- Ex-diretor do FMI Rodrigo Rato é condenado a 4 anos de prisão por crimes fiscais
- Novo dirigente da Síria se reúne com delegação dos EUA
- Trump ameaça com tarifas alfandegárias se UE não comprar mais gás e petróleo dos EUA
- 'Ainda estou vivo', brinca Charles III, que segue em tratamento de câncer
Inundações na RD Congo deixam quase 400 mortos
As inundações e deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas que atingiram o leste da República Democrática do Congo deixaram quase 400 mortos, segundo um balanço divulgado neste domingo (7). O número ainda pode aumentar, à medida que mais corpos são encontrados.
"Encontramos mais de 390 corpos", disse Thomas Bakenga, administrador do território de Kalehe, onde ficam as as localidades afetadas, às margens do lago Kivu na fronteira com Ruanda.
Intensas chuvas atingem, desde quinta-feira (4), a região de Kalehe, na província de Kivu do Sul, o que provocou a cheia dos rios e deslizamentos de terra que destruíram as aldeias Bushushu e Nyamukubi.
O balanço de mortos aumenta rápido. Na véspera, Bakenga anunciou que havia pelo menos 203 mortos. "Desde quinta-feira, encontramos corpos a cada minuto e os enterramos", acrescentou.
Em Nyamukubi, a encosta de um morro também desabou. Na quinta-feira, o local havia recebido uma feira, explicou Bakenga.
"Parece o fim do mundo. Procuro os meus pais e os meus filhos", lamentou-se chorando Gentille Ndagijima, de 27 anos.
A jovem perdeu os dois filhos, suas duas irmãs e seus pais. Seu marido ficou ferido e está hospitalizado.
"Não tenho família e não tenho casa. Agora tenho que buscar onde dormir", relatou.
Pelo menos 132 corpos foram encontrados nesse povoado, detalhou o administrador regional. Outros 142 em Bushushu e 120 flutuando no lago Kivu, próximo à ilha de Idjwi.
A República Democrática do Congo é um dos maiores países da África e um dos mais pobres do mundo, assolado pela corrupção e pela violência na parte oriental.
- Luto Nacional -
Os desabrigados precisam de tudo. Bakenga disse que "o governo provincial enviou um barco repleto de alimentos, lonas e medicamentos".
O panorama, porém, segue sendo desolador. Há povoados inteiros submersos, casas destruídas e campos devastados.
O governo central decretou um dia de luto nacional na segunda-feira (8).
Roger Bahavu, outro dos afetados em Nyamukubi, contou à AFP que perdeu toda sua família.
"Sou motorista. Havia voltado do trabalho, estacionei minha moto em casa e saí para ver os meus amigos. Quando voltei, minha casa, minha moto, e os membros da minha família haviam desaparecido" relatou.
Isaac Habamungu, membro da Cruz Vermelha local, disse que há muitos corpos. "Estamos atolados", advertiu.
"Acreditamos que muitos corpos terminaram no lago (...) Nos perguntamos como vamos cuidar disso", acrescentou, explicando que não tem sacos para cadáveres nem financiamento para suas atividades.
A catástrofe aconteceu dois dias depois das inundações que deixaram pelo menos 131 mortos e destruíram milhares de casas na vizinha Ruanda.
No sábado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em visita ao Burundi que as tragédias são uma nova "mostra da aceleração da mudança climática e suas consequências dramáticas para países que não são responsáveis pelo aquecimento" do planeta.
Os especialistas afirmam que os fenômenos meteorológicos extremos ocorrem com maior frequência e intensidade devido à mudança climática.
A.S.Diogo--PC