
-
China desistiu de acordo sobre TikTok por causa das tarifas dos EUA, diz Trump
-
Bolsonaro reúne milhares na Avenida Paulista e ataca STF
-
Bombardeios israelenses deixam ao menos 44 mortos neste domingo em Gaza
-
"Não consigo imaginar um Real Madrid sem Vinicius Jr", diz Mbappé
-
Olympique de Marselha respira com vitória sobre o Toulouse (3-2) após semana de crise
-
Roma e Juventus empatam (1-1) e seguem na luta por vaga na Liga dos Campeões
-
Pegula vence Kenin e conquista WTA 500 de Charleston, seu 1º título no saibro
-
Djokovic chega a Montecarlo "sem expectativas elevadas" após infecção no olho
-
EUA diz que 'mais de 50 países' pedem para negociar tarifas
-
Le Pen, inelegível, denuncia diante de simpatizantes em Paris uma 'decisão política'
-
Sainz é multado por perder cerimônia do hino no GP do Japão apesar de ter sofrido problema estomacal
-
Atalanta sofre, diante da Lazio, 3ª derrota seguida e fica longe do 'Scudetto'
-
Procuradora-geral dos EUA diz que seria difícil Trump alcançar terceiro mandato
-
Atlético de Madrid vence Sevilla nos acréscimos (2-1) e segue vivo no Espanhol
-
Israel ataca Hezbollah no sul do Líbano durante visita de enviada dos EUA
-
Ucrânia denuncia 'ataque maciço' russo que deixou pelo menos dois mortos
-
Liverpool perde para Fulham seu 2º jogo na Premier League; Southampton é rebaixado
-
Netanyahu deixa a Hungria rumo a Washington
-
Bolsonaro lidera protesto em São Paulo após ser acusado por suposta tentativa de golpe
-
Irã rejeita proposta de Trump de negociações diretas com EUA
-
Sobe para 16 número de mortos em tempestades nos EUA
-
Extrema direita francesa convoca manifestação em apoio à líder inabilitada
-
Chuva complica resgate em áreas atingidas por terremoto em Mianmar
-
Em recuperação, papa Francisco faz aparição surpresa na Praça de São Pedro
-
Verstappen (Red Bull) supera McLarens e vence GP do Japão; Bortoleto é 19º
-
Líder Barça empata com Betis (1-1) e desperdiça chance de disparar após derrota do Real Madrid
-
Dembélé, Vitinha, Pacho, Doué... os destaques do título do PSG
-
"O que estou vivendo é um pouco injusto", diz Sinner
-
Thomas Müller anuncia sua saída do Bayern de Munique após 25 anos no clube
-
Arsenal empata com Everton e se distancia do título do Inglês antes de receber Real Madrid na Champions
-
Paixão dos EUA por tarifas raramente dá resultados, alertam economistas
-
Líder Inter cede empate contra o Parma (2-2) e Napoli pode ficar na cola
-
Leverkusen vence Heidenheim nos acréscimos (1-0) e segue na caça ao líder Bayern
-
Pixi Kata Matis, cineasta indígena brasileiro: 'Nosso futuro é viver entre dois mundos'
-
Os últimos dez campeões da Ligue 1
-
Real Madrid perde em casa para Valencia nos acréscimos e Barça pode disparar na liderança
-
PSG vence Angers (1-0) e é campeão francês pela 13ª vez em sua história
-
Milhares vãos às ruas nos EUA contra Donald Trump
-
Senado dos EUA controlado por republicanos avança com cortes de impostos de Trump
-
Bunkers da Finlândia atraem interesse de vários países
-
Setor marítimo tem semana decisiva para reduzir emissões de gases poluentes
-
Entra em vigor tarifa de 10% sobre grande parte das importações para os EUA
-
Vídeo mostra últimos momentos de socorristas mortos em Gaza, diz Crescente Vermelho
-
Milhares de pessoas manifestam apoio a presidente destituído Yoon em Seul
-
Terremoto em Mianmar já deixou mais de 3.300 mortos
-
Líder da Coreia do Norte dispara rifle de precisão em visita a soldados
-
Verstappen supera McLarens e conquista pole do GP do Japão; Bortoleto larga em 17º
-
Los Angeles pagará US$ 4 bilhões por abusos sexuais em lares infantis
-
Morre ex-cardeal americano McCarrick, destituído por acusações de violência sexual
-
Guerra comercial de Trump oferece oportunidade à China

Papa Francisco pede na Hungria a recuperação da 'alma europeia' diante da guerra
O papa Francisco, que iniciou nesta sexta-feira (28) uma visita de três dias à Hungria, pediu a recuperação da "alma europeia" que conseguiu estabelecer a paz depois de uma guerra, ante o "infantilismo bélico" que caracteriza, segundo ele, o avanço do nacionalismo e a invasão russa da Ucrânia.
O pontífice argentino, 86 anos, foi recebido por uma multidão de fiéis em Budapeste, a capital húngara, onde permanecerá durante os três dias da visita devido a seu frágil estado de saúde.
Um grande dispositivo de segurança foi mobilizado na cidade, com ruas fechadas e intensa vigilância policial.
Pouco depois de chegar ao país, Francisco fez o primeiro discurso, no qual criticou o "triste ocaso do sonho coral de paz, enquanto os solistas da guerra se impõem".
Diante do primeiro-ministro ultranacionalista Viktor Orbán, o pontífice fez um apelo a favor da recuperação do espírito de paz europeu e pediu o abandono dos interesses próprios.
"É essencial voltar a encontrar a alma europeia: o entusiasmo e o sonho dos pais fundadores, estadistas que souberam olhar além do próprio tempo, das fronteiras nacionais e das necessidades imediatas, gerando diplomacias capazes de recompor a unidade", destacou.
A política internacional atual, lamentou, está "retrocedendo a uma espécie de infantilismo bélico".
A guerra na Ucrânia e o drama da migração na Europa serão os principais temas da visita de Francisco ao país, de 9,7 milhões de habitantes.
- "Colonizações ideológicas" -
Ao contrário dos países vizinhos, o governo da Hungria - nação que tem fronteira com a Ucrânia - atua para manter os vínculos com Moscou e evita criticar o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Também se recusa a enviar armas à Ucrânia.
O papa, no entanto, já condenou sem hesitar o que já chamou de "guerra cruel" na ex-república soviética, embora a Santa Sé atue para manter o diálogo com Moscou.
Antes do discurso, o pontífice conversou com Orbán durante 20 minutos a portas fechadas.
Para o chefe de Governo húngaro, de 59 anos, a visita de Francisco é um sucesso diplomático.
Orbán, de origem calvinista, defende uma "Europa cristã" e, segundo a agência de notícias MTI, ressaltou durante o encontro com o papa que o cristianismo é um "vetor de paz".
Na Hungria, que tem 39% de católicos, de acordo com dados de 2011, tanto Orbán como seus simpatizantes tentam destacar os pontos em comum com o líder da Igreja Católica.
Em seu discurso, Francisco elogiou os valores cristãos tradicionais implementados pelo governo húngaro, como as "políticas efetivas para a natalidade e a família".
Porém, ao mesmo tempo, criticou as "colonizações ideológicas que eliminam as diferenças", como a "denominada cultura da ideologia de gênero", e criticou aqueles que defendem um "insensato 'direito ao aborto'".
- "Abertura aos demais" -
Jorge Bergoglio recordou a responsabilidade da Hungria com os migrantes e insistiu na "necessidade de abertura aos demais".
"Os valores cristãos não podem ser testemunhados com rigidez e fechamentos", alertou.
A Hungria é muito criticada por construir cercas em suas fronteiras e restringir a possibilidade de pedido de asilo em suas embaixadas no exterior.
O papa, ao contrário, é um fervoroso defensor dos direitos dos refugiados e pede uma divisão justa entre os países da União Europeia.
Durante a tarde, Francisco se encontrará com o clero húngaro na basílica de Santo Estêvão.
A agenda da 41ª viagem internacional do pontífice também inclui um encontro no sábado com refugiados ucranianos, aos quais deve reiterar sua posição a favor da paz, apesar do fracasso até o momento das iniciativas de mediação da Santa Sé.
P.L.Madureira--PC