
-
Temor de crise sanitária cresce nos EUA em meio a contexto crítico de vacinação
-
'Levando em conta o calendário, estamos indo muito bem', diz Ancelotti
-
Venezuela terá seu primeiro santo, 'o médico dos pobres'
-
Britânico é preso após morar na Tailândia por 25 anos sem visto, um recorde
-
Boom da literatura latino-americana revive nos streamings
-
Trânsito anárquico faz mortes dispararem nas ruas da Venezuela
-
Terapia com botos ajuda jovens com deficiência
-
Premier britânico viaja a Washington para tentar aproximar Trump e Europa
-
Vídeo falso de Trump chupando os dedos dos pés de Musk gera investigação
-
Galatasaray acusa Mourinho de 'comentários racistas' após clássico
-
O arsenal de sonhos frustrados dos soldados ucranianos
-
Semana de Moda de Milão começa em meio à crise do setor de luxo
-
Ucrânia em alerta aéreo por mísseis lançados na direção de Kiev
-
Empresa retoma buscas do avião da Malaysia Airlines desaparecido há 11 anos
-
Presidente sul-coreano afastado enfrenta última audiência do processo de destituição
-
Tesla lança na China funções avançadas de direção autônoma
-
Papa Francisco 'descansou bem' durante a noite, afirma Vaticano
-
Ataque com explosivos deixa 17 feridos na Colômbia
-
Juiz nega recurso da AP sobre acesso a eventos na Casa Branca
-
Macron e Trump revivem 'bromance' com toque de tensão
-
Prazo de ultimato de Musk a funcionários federais dos EUA se aproxima do fim
-
Missa pelo papa reúne centenas de pessoas em praça da Argentina
-
Com Álvarez e Szczesny em grande fase, Atlético e Barça duelam nas semis da Copa do Rei
-
María Corina denuncia nova morte de líder opositor na prisão na Venezuela
-
PSG busca vaga nas semifinais da Copa da França contra time da 4ª divisão
-
SpaceX prepara para sexta-feira novo voo de teste do Starship
-
Starbucks vai cortar 1.100 empregos devido a queda nas vendas
-
Com Liverpool disparado na liderança, Premier League chega à 27ª rodada
-
'O sonho americano morreu': a migração inversa gerada por Trump
-
Assembleia Geral da ONU reitera apoio à Ucrânia, em revés para EUA
-
Macron e Trump prometem trabalhar juntos pela paz na Ucrânia
-
Mercedes apresenta seu carro para 2025 antes dos testes de pré-temporada da F1
-
Prefeito de Nova York anuncia fechamento de centro de gestão criado durante crise migratória
-
Morre Roberta Flack, a grande voz do soul conhecida por 'Killing Me Softly'
-
Sheinbaum espera chegar a acordo com Trump sobre tarifas na sexta-feira
-
Atlético de Madrid 'tem a melhor defesa' e atacantes 'incríveis', diz Flick
-
Apple anuncia investimentos de US$ 500 bi nos EUA em quatro anos
-
Tarifas de Trump abalam centro industrial da China
-
Moise Kean recebe alta após sofrer pancada na cabeça e desmaiar em campo
-
Escassez de medicamentos na Colômbia é sintoma de um sistema de saúde em crise
-
Presidente do Olympique de Marselha recua e diz que "não há corrupção" no futebol francês
-
Cirurgião francês é julgado por agredir ou estuprar 299 pacientes, a maioria menores
-
Rublev ganha uma posição na única mudança do 'Top 10' da ATP; Fonseca cai para 78º
-
IA abre novas opções para a moda e para os modelos
-
Gemelli, hospital dos pontífices, conhecido como 'Vaticano III'
-
Chefe da ONU diz que retrocessos na verificação de informações abrem a porta para mais ódio
-
Veterano russo, atormentado pela 'horrível' guerra na Ucrânia
-
Favorito ao Oscar, 'Anora' reflete fielmente o trabalho sexual
-
Merz enfrenta a árdua missão de formar o governo na Alemanha
-
Presidente francês apresentará a Trump 'propostas' para a paz na Ucrânia

Mais de 60 países assinam tratado de proteção do alto-mar
Com a presença de delegações de todo o mundo em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, 67 países assinaram nesta quarta-feira (20) o tratado de proteção do alto-mar, que tem o objetivo de salvar ecossistemas marinhos vitais para o planeta, com a esperança de que o texto entre em vigor em 2025.
"É um momento incrível estar aqui e ver tanta cooperação multilateral e tanta esperança e tanta determinação para mudar a forma na qual vemos o oceano, de um grande lixão e um lugar de onde podemos extrair coisas, para um lugar que cuidamos, que administramos, que respeitamos", disse à AFP a atriz americana Sigourney Weaver, durante a cerimônia que reuniu os primeiros países signatários.
Para o vice-primeiro-ministro da Bélgica, Vincent Van Quickenborne, "está claro que o oceano necessita de proteção urgente. E se não fizermos isso, é o fim do jogo".
Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Espanha, França, Chile, China, Costa Rica, México, Noruega e Fiji estão entre os signatários. No total, 67 países, mais a União Europeia, assinaram o tratado no primeiro dia de abertura das firmas.
"É o início de um novo capítulo no qual a comunidade internacional deve adotar ações ousadas para assegurar que os reservatórios da biodiversidade marinha continuem garantindo a saúde dos oceanos e das comunidades no mundo que dependem deles", declarou à AFP Nichola Clark, da ONG Pew Charitable Trusts.
Após negociações árduas, o texto foi adotado formalmente por consenso em 19 de junho, apesar do 'distanciamento' da Rússia do tratado.
O alto-mar começa onde acabam as zonas econômicas exclusivas (ZEE) dos países, que vão no máximo a 200 milhas náuticas (370 km) das costas, e não pertence a nenhum país.
Apesar de representar quase metade do planeta e mais de 60% dos oceanos, durante muito tempo o alto-mar foi ignorado na batalha ambiental, ao contrário das zonas costeiras e de algumas espécies emblemáticas.
A principal ferramenta do novo tratado é a criação de zonas marinhas protegidas nas águas internacionais.
Atualmente, apenas 1% do alto-mar está protegido por medidas de conservação, mas, em dezembro do ano passado, em Montreal, durante a COP15 sobre biodiversidade, todas as nações do mundo se comprometeram a proteger 30% das terras e oceanos do planeta até 2030.
- 'Corrida pelas ratificações' -
"A corrida pelas ratificações começa e apelamos aos países que sejam ambiciosos, que ratifiquem o tratado para garantir que entre em vigor em 2025", por ocasião da próxima Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, na França, declarou Mads Christensen, diretor interino do Greenpeace Internacional.
"Temos menos de sete anos para proteger 30% dos oceanos, não há tempo a perder", advertiu.
Mesmo que a marca de 60 ratificações seja alcançada, o número ainda está muito longe da universalidade esperada pelos defensores dos oceanos sem fronteiras.
A ciência já demonstrou a importância de se proteger todo o oceano, repleto de biodiversidade muitas vezes microscópica, fornecendo metade do oxigênio que respiramos e limitando o aquecimento global ao absorver grande parte do CO2 emitido pelas atividades humanas.
"Estragamos tudo [...] este novo tratado que celebramos hoje tem o potencial de ajudar a mudar esta situação", disse a atriz Jane Fonda. "Nem mesmo os cães fazem cocô em seu próprio canil", ilustrou.
O novo tratado sobre "conservação e uso sustentável da diversidade biológica marinha de áreas fora da jurisdição nacional" também introduz a obrigação de realizar avaliações de impacto ambiental das atividades previstas em alto-mar.
O texto não enumera essas atividades, que poderiam envolver desde a pesca e o transporte marítimo até atividades potencialmente controversas como mineração do leito marinho e ações de geoengenharia vinculadas à luta contra o aquecimento global.
O tratado também estabelece o princípio de partilha dos benefícios dos recursos genéticos marinhos coletados em alto-mar, o que provocou tensões até o último minuto das negociações.
X.M.Francisco--PC