- Trump reitera ambições territoriais dos EUA
- Trump tenta impedir publicação de relatório sobre acusações contra si
- Como, de Cesc Fábregas, contrata jovem atacante Assane Diao, do Betis
- Florentino Pérez convoca eleições à presidência do Real Madrid
- Trump não descarta ação militar para controlar Canal do Panamá e Groenlândia
- Meta busca servir à 'agenda' de Trump com fim do fact-checking, diz secretário de Lula
- Trump anuncia investimento de US$ 20 bi dos Emirados em centros de dados nos EUA
- Matheus Cunha tem suspensão reduzida após comprar óculos novos para segurança
- 'Claro que vai afetar', reconhece Flick sobre situação de Dani Olmo e Pau Víctor
- Opositor González denuncia detenção de seu genro na Venezuela
- Caravana de migrantes hondurenhos parte para os EUA apesar das ameaças de Trump
- Jean-Marie Le Pen, o provocador rosto da extrema direita na França
- Mais de 700 empregados se unem à denúncia por assédio contra McDonald's no Reino Unido
- Olympique de Marselha anuncia contratação do ítalo-brasileiro Luiz Felipe
- 'Caso Olmo' coloca futuro econômico e esportivo do Barcelona em xeque
- Nvidia quer levar IA aos PCs
- Donald Trump Jr. chega à Groenlândia
- Meta encerrará seu programa de 'fact checking' nos EUA
- Reeleição de Maduro é novo 'ponto de ruptura' na migração massiva da Venezuela
- Blue Origin de Jeff Bezos programa para sexta-feira seu primeiro lançamento orbital
- McDonald's desiste de práticas de diversidade
- Papa nomeia Simona Brambilla como primeira mulher a chefiar um 'ministério' do Vaticano
- Dependentes químicos de Mianmar lutam contra seus vícios na 'Casa do Amor'
- Morre Jean-Marie Le Pen, líder histórico da extrema direita na França
- Inflação na zona do euro retomou sua tendência de alta em dezembro
- Oposição venezuelana faz movimentações com Forças Armadas no centro de disputa pelo poder
- Moradores armados assumem segurança nos bairros de Damasco
- Investigadores sul-coreanos obtêm nova ordem de prisão do presidente destituído Yoon
- Mais de 5.600 mortos no Haiti em 2024 por violência de gangues, segundo a ONU
- Demi Moore 'sempre esteve aqui', diz diretora de 'A Substância'
- França e Charlie Hebdo relembram os ataques jihadistas de dez anos atrás
- Terremoto intenso no Tibet chinês deixa cerca de 100 mortos
- Meta nomeia Dana White, chefe do UFC e próximo a Trump, para seu conselho de administração
- Globo de Ouro supera 10 milhões de telespectadores
- Robbie Keane é o novo treinador do húngaro Ferencvaros
- Biden e González conversaram sobre 'como restaurar a democracia na Venezuela'
- Nottingham Forest vence Wolverhampton (3-0) e segue sonhando na Premier League
- Milan vence Inter de virada (3-2) e conquista Supercopa da Itália
- 'Todos sabemos quem é o presidente eleito', diz opositora diante da posse de Maduro
- Zendaya e Tom Holland ficaram noivos, segundo imprensa especializada
- Brasil envia dados de caixas-pretas de avião que caiu para o Cazaquistão
- Acusado de estupro no Chile, Valdivia volta a ter prisão preventiva revogada
- Justin Trudeau anuncia renúncia como primeiro-ministro do Canadá
- João Fonseca, o trunfo do Brasil para vencer a França na Copa Davis
- Venezuela rompe relações com Paraguai por apoio a opositor González
- Real Madrid goleia Deportiva Minera (5-0) e avança às oitavas da Copa do Rei
- Ministro do Interior diz que 125 'mercenários' foram detidos na Venezuela por planos contra Maduro
- Estudo polêmico encontra vínculo entre flúor e perda de QI infantil
- González agradece a Biden por 'apoio' na 'luta pela recuperação' da democracia na Venezuela
- Justin Trudeau renuncia como premiê do Canadá
Parlamento Europeu aprova lei que proíbe importação de produtos de áreas desmatadas
O Parlamento Europeu aprovou, nesta quarta-feira (19), com ampla maioria, uma lei que fecha as portas à importação de produtos como cacau, café, madeira e borracha procedentes de áreas desmatadas após dezembro de 2020.
É "a primeira lei do mundo que acaba com o desmatamento importado", assegurou o eurodeputado Pascal Canfin (do bloco Renovar Europa, liberais) durante o debate.
A normativa, que visa controlar o desaparecimento de florestas em várias partes do mundo, proíbe a importação de produtos derivados de pecuária e agricultura que procedam de terras desmatadas, porém, apenas depois de 31 de dezembro de 2020.
A legislação foi aprovada por ampla maioria, mas ainda requer a ratificação dos 27 países-membros.
As empresas que desejarem importar estes produtos deverão também garantir que foram produzidos respeitando os direitos humanos e os dos povos indígenas.
Além do chocolate, do cacau e da madeira, a lista inclui produtos como azeite de dendê, soja, carvão vegetal e papel.
A União Europeia (UE) é responsável por 16% do desmatamento mundial através de suas importações e é o segundo maior destruidor de florestas tropicais depois da China, segundo a ONG WWF.
- "Lacunas" na lei -
"Todos as pesquisas mostram que os europeus não querem contribuir para o desmatamento, mas não poderiam imaginar que ao tomar uma xícara de café ou de chocolate, estavam colaborando com o desmatamento importado", indicou o eurodeputado Canfin.
A legislação foi aprovada no dia seguinte à adoção pelo Parlamento Europeu do plano climático da União Europeia, que busca, entre outros objetivos, reformular seu mercado de carbono e impor um "imposto" sobre ele em suas fronteiras.
A eurodeputada ambientalista Marie Toussaint assegurou, durante um debate esta semana, que a legislação contra o desmatamento é "um grande avanço para as florestas do mundo".
Porém, considerou fundamental a ampliação do texto para impactar ecossistemas frágeis, como manguezais, incluir produtos como o milho e financiadores de projetos que levam ao desmatamento.
Segundo a ONG Greenpeace, o texto é apenas "um primeiro passo". A legislação tem "lacunas" ao excluir, por exemplo, ecossistemas como a savana - o que fragilizaria o cerrado no Brasil - e ao não mencionar os bancos europeus, que financiam projetos que destroem florestas.
O texto será revisado três vezes, o que permitirá incluir outras regiões e produtos, se necessário.
"O regulamento da UE sobre os produtos que não procedem do desmatamento é muito promissor, mas sua eficácia dependerá da implementação estrita de cada Estado-membro da UE e do apoio tangível que a UE oferecerá a seus parceiros comerciais" para se adaptar ao regulamento, declarou Luciana Téllez Chávez, pesquisadora de meio ambiente da ONG Human Rights Watch.
A Comissão Europeia, braço executivo da UE, classificará os países como de baixo ou alto risco em um prazo de 18 meses a partir da entrada em vigor da legislação.
Os produtos procedentes de países com baixo risco de desmatamento serão submetidos a um procedimento simplificado, enquanto que controles maiores serão impostos aos países de alto risco.
As empresas terão que oferecer informações como as coordenadas geográficas do local de produção. Também serão realizados controles através de ferramentas de vigilância por satélite e análise de DNA para comprovar a procedência dos produtos.
P.Queiroz--PC